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Pintar o cabelo e se valorizar, ver no outro o reflexo de uma vida em constante metamorfose é parte do espirito de quem vive e respira o brega na periferia de Recife. Enquanto a música fala das paixões, das tragédias afetivas, do batom forte, do homem que pertence à outra, a vida vai se desenhando em meio as catástrofes e sucessos da vida comum, quase que invisível dos personagens. Em Breguetu o público vive, encena, sente. Em Breguetu o público vai das ruas aos bares, perpassando pela intimidade, pelo mito e pelo simbólico, onde a música serve como pano de fundo, mas onde o ponto alto da cena é a vida, nua, crua, exagerada, sofrida, sobreposta por problemas e fatos que se entrelaçam entre a felicidade e o desespero. Com toda a poesia que lhe cabe, com o jeito, o som, a cara e o corpo do recifense, Breguetu é um convite para conhecer o outro lado do espelho, onde a vida é mais intensa, eletrizante.

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